Simone Veil + Aristides de Sousa Mendes

FR : “S’il faut désobéir, je préfère que ce soit à un ordre des hommes qu’à un ordre de Dieu”
(Aristide de Sousa Mendes)
“La douleur est la racine de la connaissance”
(Simone Veil)

Simone Veil est née à Paris le 13 juillet 1927. Fille cadette de l’architecte André Jacob et de son épouse Yvonne, la famille de Simone connaîtra, à partir de 1940, les persécutions faites aux Juifs par les autorités allemandes à la suite de l’invasion de la France. Malgré les difficultés, Simone réussit à terminer ses études au lycée en 1943. L’année suivante, la famille est arrêtée et déportée au camp de concentration d’Auschwitz-Birkenau. À l’exception de Simone et de sa sœur Madeleine, tous les membres de sa famille meurent dans ce camp d’extermination. Aristides de Sousa Mendes est né à Cabanas de Viriato, au Portugal, le 19 juillet 1885 et fut consul. En 1940, alors qu’il exerçait ses fonctions à Bordeaux, il a défié les ordres exprès du dictateur António de Oliveira Salazar et durant trois jours et trois nuits il a délivré des milliers de visas d’entrée au Portugal à des réfugiés de diverses nationalités cherchant à échapper à l’holocauste nazi. En raison de sa désobéissance, sa carrière de diplomate a été suspendue pour toujours. De son côté, Simone Veil, devenue avocate et femme politique, a été ministre de la Santé et la première femme présidente du Parlement européen. Auteur de la loi dépénalisant l’interruption volontaire de grossesse en France, en plus de nombreuses autres mesures de soutien aux femmes et à leurs droits, elle est une icône de la lutte féministe. A propos d’Aristides, l’écrivaine Gisèle Quittner Allatini, sauvée par l’un des visas qu’il a délivré, écrit ceci : « Ce monsieur est pour le Portugal la meilleure des propagandes et un honneur pour sa patrie ». Simone Veil est aussi sans aucun doute la meilleure représentante des valeurs de la France et en contrepoint de la Shoah, les mémoires et héritages de Simone et Aristides sont les plus beaux des étendards pour l’humanité.

PT :

“se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus ”
(Aristides de Sousa Mendes)
“La douleur est la racine de la conaissance”
(Simone Veil)

Simone Veil, nasceu em Paris, a 13 de Julho de 1927. Filha mais nova do arquiteto André Jacob e de sua mulher Yvonne, a família de Simone conheceria, a partir de 1940, as perseguições movidas pelas autoridades alemãs aos judeus, em consequência da invasão da França.  Apesar das dificuldades, Simone conseguiu concluir o ensino liceal em 1943. No ano seguinte, a família foi presa e enviada para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Com exceção de Simone da sua irmã Madeleine, todos os membros da sua família morreram no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Aristides de Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato, Portugal, a 19 de Julho de 1885 e foi um cônsul português. Em 1940, no exercício das suas funções, em Bordéus, desafiou ordens expressas do ditador António de Oliveira Salazar e durante três dias e três noites, passou milhares de vistos de entrada em Portugal a refugiados de várias nacionalidades que procuravam escapar ao holocausto nazi. Em consequência da sua desobediência, a sua carreira como diplomata foi suspensa para sempre. Por seu lado, Simone Veil, tornou-se advogada e política, tendo sido Ministra da Saúde e a primeira mulher Presidente do Parlamento europeu. Autora da lei da despenalização da interrupção da gravidez em França, no topo de muitas outras medidas de apoio às mulheres e aos seus direitos, é um ícone da luta feminista. Sobre Aristides, a escritora Gisèle Quittner Allatini, salva por um dos vistos por ele passados, escreveu o seguinte: “O Senhor é para Portugal a melhor das propagandas, e uma honra para a sua Pátria.” Também Simone Veil, é sem qualquer dúvida, a melhor das propagandas para a França e em contraponto à Shoah, ss memórias e legados de Simone e Aristides são a melhor das propagandas para a própria humanidade.

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