A criação em 1995 do coletivo “Sparring Partners”, com Alice Geirinhas e João Fonte Santa, marca a sua entrada no mundo da Arte Contemporânea, onde expõe regularmente desde então. A Pintura tem sido o media privigeliado, mas trabalha também com vídeo, instalação e performance. Em mais de 30 anos de actividade artística, a sua pintura tem sido essencialmente figurativa, com algumas incursões, inesperadas, na abstração minimalista. Mostrou obras em exposições individuais e coletivas em galerias bienais e feiras de arte, em Portugal, França, Áustria, Suiça e Espanha, mas nunca abandonou os contextos mais independentes como, por exemplo, a Galeria ZDB em Lisboa, o Projeto Museu Bernardo nas Caldas da Rainha, o Pogo Teatro e a Passevite.
A ancoragem na arte pop e no foto-realismo, que caracterizou o seu trabalho, nos primeiros dois terços de produção e trajectória, evoluíram para uma obra mais facilmente associável ao nouveau réalisme. Após a fundação, com Ivo Bassanti, em 2017, do coletivo “Borderlovers”, a crítica e a denúncia, que eram característicos do seu trabalho, deram lugar a subtextos de inclusão e pacificação. O projeto “Borderlovers”, do qual assumiu, em 2019, a direção e curadoria, ocupa agora, a quase totalidade do seu tempo. Está representado em diversas coleções privadas e públicas, nomeadamente: Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português (CACE), Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Fundação PMLJ, Coleção Marin Gaspar, Museu do Neo-Realismo (Portugal), Coleção do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, Museu do Combatente, Biblioteca nacional do Luxemburgo
Pedro Amaral
Nasceu em Lisboa, em 1960. Sem formação artística, trabalhou ativamente em ilustração, nas décadas de 80 e 90, nomeadamente nos jornais portugueses “Combate”
e “O Independente”.
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