Pedro Amaral

Nasceu em Lisboa, em 1960. Sem formação artística, trabalhou ativamente em ilustração, nas décadas de 80 e 90, nomeadamente nos jornais portugueses “Combate”
e “O Independente”.

A criação em 1995 do coletivo “Sparring Partners”, com Alice Geirinhas e João Fonte Santa, marca a sua entrada no mundo da Arte Contemporânea, onde expõe regularmente desde então. A Pintura tem sido o media privigeliado, mas trabalha também com vídeo, instalação e performance. Em mais de 30 anos de actividade artística, a sua pintura tem sido essencialmente figurativa, com algumas incursões, inesperadas, na abstração minimalista. Mostrou obras em exposições individuais e coletivas em galerias bienais e feiras de arte, em Portugal, França, Áustria, Suiça e Espanha, mas nunca abandonou os contextos mais independentes como, por exemplo, a Galeria ZDB em Lisboa, o Projeto Museu Bernardo nas Caldas da Rainha, o Pogo Teatro e a Passevite.
A ancoragem na arte pop e no foto-realismo, que caracterizou o seu trabalho, nos primeiros dois terços de produção e trajectória, evoluíram para uma obra mais facilmente associável ao nouveau réalisme. Após a fundação, com Ivo Bassanti, em 2017, do coletivo “Borderlovers”, a crítica e a denúncia, que eram característicos do seu trabalho, deram lugar a subtextos de inclusão e pacificação. O projeto “Borderlovers”, do qual assumiu, em 2019, a direção e curadoria, ocupa agora, a quase totalidade do seu tempo. Está representado em diversas coleções privadas e públicas, nomeadamente: Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português (CACE), Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Fundação PMLJ, Coleção Marin Gaspar, Museu do Neo-Realismo (Portugal), Coleção do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, Museu do Combatente, Biblioteca nacional do Luxemburgo

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